1.
De que trata o artigo?
O
artigo mostra o quanto empresas têm uma visão distorcida ou curta do mercado em
que atuam. Pensando somente no produto e esquecendo os clientes e os mercados. Esta miopia
consiste na atitude de concentração nos produtos da empresa, sem atender aos
mercados, aos clientes e à concorrência, impedindo a definição adequada das
possibilidades de mercado.
O
artigo mostra ainda exemplos de empresas que atuavam em mercados prósperos, mas
que foram praticamente descontinuados devidos a erros de administração e erros
na visão de futuro do próprio negócio.
2.
Qual o foco do autor?
O autor destaca vários exemplos de miopia em marketing, e
destaca idéias muito pertinentes, principalmente para a época em que foi
escrito. Muitas dessas idéias são válidas até os dias de hoje. As afirmações
são fortes e atingem diretamente a camada gerencial preocupada com o
planejamento e futuro das organizações onde trabalham.
Perigos
causados pela falta de visão administrativa em relação as reais necessidades do
mercado. Limites impostos pela visão curta das empresas em relação ao cliente.
As empresas estavam mais preocupadas com o produto do que com o cliente.
O
autor quis passar a idéia de que a eficiência da produção não é garantia para a
empresa no longo prazo, pois as necessidades dos consumidores também mudam e a
empresa precisa estar atenta para se antecipar a essas mudanças e sair na
frente dos concorrentes. Para isso o contato com o cliente é imprescindível
para coletar informações importantes para atender as necessidades dele.
A
estagnação das ferrovias é um exemplo muito importante citado pelo autor, pois
mostra como a visão somente no produto e não no cliente, afeta diretamente a
continuidade próspera de uma organização. Neste caso era um mercado
consolidado, mas que não prosperou e não acompanhou as novas necessidades dos
clientes, perdendo espaço para novos meios de transporte como as auto-estradas,
caminhões e aviões por exemplos.
Trata
de marketing sendo a relação entre clientes e suas necessidades.
A
autor insere uma idéia bem perturbara que pode ser definida como a destruição
criativa, onde empresas buscam um novo negócio que possa substituir o negócio
atual e que crie ou satisfaça a necessidade dos seus clientes. Com isso a
empresa pode ter mais segurança em relação a seu trabalho e sair na frente da
concorrência neste novo negócio.
3.
Qual a relação entre o artigo e disciplina de gestão avançada de marketing?
Todas
as idéias passadas pelo artigo são muito importantes e devem ser consideradas
na análise do posicionamento organizacional. Por isso, a empresa precisa
definir criteriosamente qual é o seu negócio.
A
empresa deve ter atenção voltada para o cliente e para as necessidades dos
clientes. Deve estar sempre próximo ao cliente, buscando e gerando informações
úteis para atender as necessidades desses clientes. A empresa precisa
adaptar-se as exigências do mercado.
A
empresa deve estar atenta também aos não clientes, pois isso pode demonstrar
alguma limitação desta empresa e definir o sucesso na conquista desses
clientes.
É
necessário ter muita imaginação para inovar em marketing. A inovação é muito
importante em marketing.
As
decisões deve ser baseadas em fatos, não apenas em opiniões. Os fatos a maioria
das vezes estão relacionados diretamente com o cliente e suas necessidades.
As
empresas devem prestar atenção ao que seus concorrentes estão fazendo e quais
os rumos que o mercado está tomando. A empresa deve enxergar e definir melhor
quem são seus concorrentes. Do mesmo modo, a empresa deve revisar sempre seu
próprio posicionamento, para que não siga na contra-mão dos clientes e do
mercado.
Por
fim, todo este trabalho deve ser constante e fazer parte da cultura da
organização. Não basta fazer algumas ações específicas num período específico,
esta luta deve fazer parte da história da empresa.
Texto escrito em outubro de 2007 como atividade na pós graduação no ICPG.
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