sábado, 24 de abril de 2010

IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE INTELIGÊNCIA DE NEGÓCIOS - BUSINESS INTELLIGENCE (BI)

Este artigo foi apresentado para o ICPG - Instituto Catarinense de Pós-graduação para encerramento do curso de Gestão Estratégica Empresarial. Escolhi colocar o texto na íntegra. As referências constam no final do texto

Resumo


Este artigo descreve algumas etapas a serem seguidas na implementação de um sistema de inteligência de negócios. Com base em pesquisa bibliográfica, o artigo apresenta os conceitos de dados, informações e conhecimento e enfatiza as contribuições dos sistemas de informação e ferramentas de BI para auxiliar na tomada de decisões baseadas em informações. Os conceitos e características dos sistemas de BI são detalhados, bem como as ferramentas de análise de informações, destacando a importância das pessoas no processo de implementação, alinhado a estratégia organizacional, gerando conhecimento e inteligência ao negócio empresarial. O projeto de implementação de um sistema de Business Intelligence é complexo, em contrapartida, o resultado para a empresa é muito compensatório. As dificuldades no processo estão ligadas principalmente a tecnologias, ferramentas e pessoas. Este estudo apresenta os ciclos do projeto de BI, desde a sua concepção, passando pelos desafios de cada fase, até a obtenção dos resultados.


Palavras-chave: Informações. Conhecimento. Inteligência de negócios. Tomada de decisão.


1 INTRODUÇÃO


            No contexto empresarial, podemos considerar que os sistemas de informação estão sendo utilizados em larga escala desde as grandes corporações até pequenos estabelecimentos comerciais. Esses sistemas auxiliam a operacionalizar essas empresas, emitindo notas e controlando estoques por exemplos.
           
            Mas os gestores estratégicos e tomadores de decisões carecem de informações mais avançadas, de forma mais rápida e analítica para facilitar o entendimento das situações atuais do seu negócio, inclusive com acompanhamento em tempo real e simulação de cenários futuros. Para atender esta necessidade, surgiram os sistemas de inteligência de negócios – business intelligence.

            Este artigo apresenta, a partir de pesquisa bibliográfica, o detalhamento das principais etapas para a implementação de um sistema de inteligência de negócios, tomando como ponto de partida, os dados contidos nos sistemas de informações utilizados pelas empresas, bem como outros documentos como planilhas eletrônicas que são importantes para os usuários.

2 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO EMPRESARIAL


            As empresas com sistemas informatizados normalmente possuem muitos dados armazenados em seus bancos de dados referentes a cada função ou setor dentro da empresa. Os sistemas informatizados servem para auxiliar os funcionários na realização das tarefas do dia a dia como por exemplos emitir uma nota fiscal ou consultar os registros de contas a pagar. Para Davenport (2001) os dados podem ser definidos genericamente como “conjunto de fatos distintos e objetivos, relativos a eventos”.

            Os dados podem ficar por muito tempo armazenados, mas eles realmente possuem valor quando são analisados de forma a gerarem informação relevante para quem os está utilizando. De nada adianta possuir um amontoado de dados sem saber como fazer o bom uso dos mesmos.

            Segundo Cassaro (2001, p. 35):

“As informações podem ser operacionais ou gerenciais. Operacionais, é a necessária à realização de uma função, de uma operação. São os dados que alimentam o sistema. Informação gerencial é todo o resumo de informações operativas que chega até um gerente, pondo-o a par de algo de sua competência, permitindo-lhe tomar uma decisão.”

            Quando os dados possuem uma mensagem que pode fazer a diferença, uma mensagem com emitente e receptor, pode-se dizer que esses dados são informações (BEVILACQUA;BITU, 2003). A utilização das informações poderá, de certa forma, auxiliar as empresas em suas operações rotineiras. Porém, ao aprofundar-se um pouco mais na informação, entendendo o contexto, e interpretando corretamente o significado, tem-se então algo mais valioso, que pode ser considerado um conhecimento. Segundo os autores, “Conhecimento é o estágio mais avançado da informação, mais valioso, mais difícil de gerenciar”.

            O conhecimento pode ser gerado, transformado e distribuído para toda a empresa. Assim como os dados e informações, o conhecimento pode ser transferido de pessoa para pessoa que, ao interagirem entre si geram outros conhecimentos.

             “O conhecimento pode ser comparado a um sistema vivo, que cresce e se modifica à medida que interage com o meio ambiente”. (DAVENPORT, 2001).


2.1 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

            Os sistemas informatizados devem ser a base para o gerenciamento dos dados e informações empresariais. Nos dias de hoje é muito importante que os sistemas utilizados numa empresa sejam integrados entre si, para facilitar o controle e também a qualidade dos dados. Esses dados e informações são as fontes para a geração de conhecimento empresarial.

            Conforme Primak (2008, p. 25),

“Este é o requisito básico para a decisão automatizada, pois o processo decisório apóia-se na malha de sistemas de informação da empresa. Esta malha deve estar, de preferência, totalmente integrada, [...]. A integração se faz necessária para que o executivo possa consultar os dados mais recentes da empresa, no exato momento em que precisar, sem intermediários.”
           
Para Gomes (2007, p.11) os sistemas de informações gerenciais devem fornecer as informações necessárias para auxiliar os gestores em suas tomadas de decisões. As informações devem ser concebidas e processadas com base nos princípios e procedimentos de gestão da empresa.

            “É indiscutível a importância das informações em cada uma das fases do processo de tomada de decisões” (CASSARO, 2001, p. 41). Para isso existem várias ferramentas e/ou técnicas disponíveis que auxiliam as empresas a obter vantagem competitiva tomando decisões baseadas em informações.

            Para Serra (2002, p. 18), o armazenamento de uma grande quantidade de dados, compõe o negócio da organização, e isso possibilita uma exploração e análise de informações úteis e necessárias para as decisões as serem tomadas.

3 INTELIGÊNCIA DE NEGÓCIOS


            “De início a informática fez os dados. Depois transformou-os em informação. Agora o objetivo é usinar conhecimentos, a partir daquelas matérias-primas” (BARBIERI, 2001, p. 5).

A tomada de decisões no ambiente empresarial, independente do tipo ou tamanho do negócio que se gerencia, precisa ser feita de forma inteligente e baseada em informações consistentes, analisadas de forma estratégica e coerente seguindo os princípios definidos no planejamento estratégico dessas organizações.

            Os sistemas de informação empresarial podem auxiliar os gestores na tomada de decisões, disponibilizando essas informações. Entretanto, nem sempre essas informações estão preparadas de forma a esclarecer as situações atuais de negócio ou do mercado em que as empresas estão inseridas.

            Neste contexto, surgiram os sistemas intitulados de inteligência de negócios. O propósito desses sistemas é disponibilizar ferramentas para que a informação esteja em qualquer lugar, mas que seja o lugar certo, no momento certo, para a pessoa certa. Para Primak (2008, p. 97) ter a informação correta no menor tempo possível é hoje o grande diferencial para as empresas que querem se manter na dianteira no mundo dos negócios. Esta informação precisa ser analisada de forma correta para que realmente possa auxiliar uma decisão eficaz gerando uma vantagem competitiva para a empresa ou gestor que a detêm.

“O termo Business Intelligence (BI) surgiu na década de 80 no Gartner Group e faz referência ao processo inteligente de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoração de dados contidos em Data Warehouse / Data Mart, gerando informações para o suporte à tomada de decisões no ambiente de negócios.” (PRIMAK, 2008).

            Porém, mesmo antes da definição do termo específico, já se trabalhava o conceito de Business Intelligence, que conforme Serra (2002, p. 22), “esse conceito surgir na década de 70, ainda que, na época, não se utilizasse o termo Business Intelligence, alguns produtos foram fornecidos para os analistas de negócios”.

            Os conceitos de BI são muito amplos e, vários autores complementam este conhecimento. Para Barbieri (2001, p. 34) o conceito de BI pode ser definido como “a utilização de variadas fontes de informação para se definir estratégias de competitividade nos negócios da empresa”.

            Segundo Serra (2002), um sistema de Business Intelligence apresenta as seguintes características:
-          Extrair e integrar dados de múltiplas fontes;
-          Fazer uso da experiência;
-          Analisar dados contextualizados;
-          Trabalhar com hipóteses;
-          Procurar relações de causa e efeito;
-          Transformar os registros obtidos em informação útil para o conhecimento empresarial.

Complementando essas características podem-se destacar diversos benefícios que podem ser atingidos com a implantação correta e utilização plena dos sistemas de BI:
-          Informação disponível de forma clara e objetiva para as pessoas certas;
-          Rapidez na informação para tomada de decisões estratégicas;
-          Maior segurança da informação;
-          Alinhamento de informações estratégicas e operacionais;
-          Entendimento dos acontecimentos passados;
-          Análise dos fatos atuais e comparativos com antigos;
-          Aprendizado com os sucessos ou falhas passadas;
-          Previsão ou simulação de cenários futuros.

Com isso, as empresas e seus gestores podem tomar atitudes pró-ativas nas decisões atuais como exemplos:
-          Analisar a entrada em novos negócios;
-          Revisão das práticas de negócio;
-          Implementação de novos procedimentos gerenciais;
-          Análise de novas tecnologias ou processos que tenham impacto no seu negócio;
-          Antecipar mudanças de mercado;
-          Antecipar ações de concorrentes, dentre outras.


3.1 FERRAMENTAS DE ANÁLISE

            As ferramentas de BI permitem analisar as informações de forma clara e inteligente, cruzando os dados em vários cenários, períodos, métricas e dimensões. Mas é preciso que a empresa saiba ao certo como interpretar essas informações em todos os seus prismas. A correta interpretação não depende apenas do sistema de BI, mas também das pessoas que terão em mãos essas ferramentas e informações.

            Existem no mercado diversas ferramentas e tecnologias para análise das informações e para uso em projetos de BI, dentre elas Primak (2008, p. 35) destaca, dentre outras, as seguintes:

-          Pesquisa e relatórios
-          OLAP (on-line Analytical Processing)
-          EIS (Executive Information Systems)
-          Data Mining
-          BAM (Monitoramento da atividade de negócio)

A decisão sobre qual dessas ferramentas utilizar irá depender das necessidades específicas de cada empresa. A tabela abaixo apresenta algumas dessas características, segundo Primak (2008, p. 35):

Tabela 1 - Características de algumas ferramentas de BI

Tipo de ferramenta

Questão básica

Exemplo de resposta
Usuário Típico e suas necessidades
Pesquisa e relatórios
“O que aconteceu?”
Relatórios mensais de vendas, histórico do inventário.
Dados históricos, habilidade técnica limitada.
OLAP
“O que aconteceu e por quê?”
Vendas mensais versus mudança de preço dos competidores.
Visões estatísticas da informação para uma visão multidimensional; tecnicamente astuto.
EIS
“O que eu preciso saber agora?”
Memorandos, centros de comando.
Informações de alto nível ou resumidas; pode não ser tecnicamente astuto.
Data Mining
“O que é interessante?”

“O que pode acontecer?”
Modelos de previsão.
Tendências e relações entre os dados; tecnicamente astuto.
Fonte: Primak (2008, p. 35).

            Uma das ferramentas muito utilizada é OLAP, que são aplicações disponibilizadas para os usuários finais para extraírem os dados de suas bases, gerando relatórios com as informações necessárias para responder as suas questões gerenciais. Algumas características desta ferramenta são:
-          Consultas ad-hoc, são feitas de forma dinâmica e casual;
-          Drill Down e Drill Up, que consiste em fazer a análise das informações em diferentes níveis de detalhe;
-          Slice-and-Dice, permite analisar as informações de diversos prismas ou dimensões, dentre outras.

A implementação de um projeto de BI não precisa ser feita de forma completa já no seu primeiro momento. É importante que as pessoas envolvidas se acostumem com as novas formas de visualizar as informações e também serão muito importantes a percepção e análise analítica do negócio.

Um dos recursos que podem ser utilizados pelos gestores são os dashboards ou painéis de controle, para acompanhamento dos indicadores de desempenho chaves da empresa. Os indicadores chaves devem ser escolhidos conforme o tipo de negócio da empresa, bem como para cada área ou setor dentro da empresa. A implementação dos painéis de controle é muito importante para o nível estratégico da organização, porém também é possível disponibilizar bons indicadores para os níveis de gerência e operacionais para fazer o monitoramento dos processos diariamente.

3.2 DATA WAREHOUSE (DW) E DATA MART

            Serra (2002, p. 140) define que Data Warehouse “é um conjunto de banco de dados voltado para suporte à decisão de usuários finais derivado de diversos outros bancos de dados operacionais”. A integridade dos dados é uma das características mais importantes e relevantes na criação e manutenção do DW. Serra (2002, p. 141) cita que “a definição bem desenhada do Data Warehouse objetiva satisfazer as necessidades de análise de informações dos usuários, como monitorar e comparar as operações atuais com as passadas, podendo assim prever as situações futuras”.

“Ao transformar, consolidar e racionalizar as informações dispersas por diversos bancos de dados e plataformas, permite que sejam feitas análises estratégicas bastante eficazes, em informações antes inacessíveis ou subaproveitadas.” (SERRA, 2002, p. 141).

            Complementando as definições de DW, ainda de acordo com Serra (2002, p. 141) Data Warehouse “é considerado um conjunto de diversas tecnologias, como ferramentas de extração e conversão, banco de dados com o intuito de possibilitar consultas complexas, ferramentas inteligentes de prospecção e análise de dados e ferramentas de administração e gerenciamento”. Toda esta estrutura permite disponibilizar as informações de forma diferenciada, rápida, fácil e intuitiva para os usuários, possibilitando analisar as informações passadas, comparando com as atuais, podendo prever ou simular eventos futuros. Para Primak (2008, p. 38) “um DW armazena dados analíticos, destinados às necessidades da gerência no processo de tomada de decisões”.

            A estrutura de um Data Warehouse pode utilizar um modelo dimensional que, segundo Bardieri (2001, p. 35) “O modelo dimensional oferece clara e diretamente os elementos que se precisa para buscar as informações sobre fatos via dimensões de referências, diferindo da malha relacional, ou de rede, próprias dos modelos anteriores, onde não existem estruturas específicas de entrada”. Neste modelo os dados são organizados de forma mais sintética, clara e objetiva proporcionando análises mais completas atendendo objetivos específicos da organização, diferentemente dos dados de um sistema de gestão empresarial, onde os dados estão organizados e estruturados de forma transacional dificultando a análise informacional.

“A implantação de um projeto de BI torna-se um diferencial competitivo quando sua empresa consegue criar modelos através das ferramentas de BI [...] para facilitar a busca de informações relevantes para a tomada de decisões que não seriam descobertas antes sem a utilização desses modelos.” (PRIMAK, 2008, p. 85).

Neste contexto, pode-se qualificar o Data Warehouse como fundamentais em qualquer projeto de Business Intelligence, pois a partir destas informações extraídas, organizadas e armazenadas em formato simples, podem ser realizadas todas as análises para a tomada de decisões estratégicas relacionadas a empresa.

3.3 CICLOS EM UM PROJETO DE BI

A empresa CORE SYNESIS (2008) destaca quatro níveis de maturidade de um processo de adoção de BI, fazendo uma metáfora com a escala de crescimento do corpo humano. As fases da infância, criança, adolescência e adulta, que possuem diversos desafios a serem superados para passar de uma fase para outra. De forma resumida pode-se destacar as seguintes características das fases de adoção do BI.

Na primeira fase, a empresa precisa saber o que aconteceu. Deve-se organizar os sistemas de informação de forma a consolidarem as informações e gerarem estatísticas históricas dos dados da empresa. Nesta fase pode-se utilizar muitos relatórios dos sistemas já existentes bem como a integração e utilização muito comum de planilhas eletrônicas.

Na segunda fase descrita como “criança”, a empresa já precisa descobrir o que fez acontecer, ou seja, o usuário precisa ter a capacidade de produzir informações que demonstrem os motivos dos acontecimentos referentes aos dados analisados. Nesta etapa deve ser possível emitir relatórios dinâmicos com uso de ferramentas mais avançadas como OLAP.

A próxima etapa é criar uma base para monitoramento de informações que possam demonstrar o que está acontecendo agora. As informações disponibilizadas devem ser analisadas conforme o contexto atual, fazendo o cruzamento de informações e processos.

Passando para o nível mais avançado em que todas as informações importantes já estão disponíveis, ainda é necessário aprimorar os processos, para que as tomadas de decisões sejam alinhadas com as estratégias da empresa. Para isso o sistema de BI deve auxiliar na resposta do que deve ser feito daqui para frente.

Outro ponto de destaque dentro do projeto de BI é a implementação do Data Warehouse. Para detalhar as fases de um projeto de DW, Barbieri (2001, p.26) destaca pelo menos 9 fases, com tarefas específicas em cada uma das etapas como descreve-se nos itens a seguir.

3.3.1 Planejamento

a)      Nesta fase deve-se manter o foco no negócio;
b)      Definir a abordagem, processo de integração e arquitetura do DW;
c)      Todas as áreas envolvidas devem participar ativamente das definições.

3.3.2 Levantamento das necessidades

a)      Foco no negócio;
b)      Fazer reuniões com usuários;
c)      Aplicar técnicas de levantamento de informações e necessidades dos usuários;
d)     Definir a origem dos dados.

3.3.3 Modelagem dimensional

a)      Este é um dos processos considerados mais críticos;
b)      Definição dos metadados;
c)      Definição das dimensões específicas, ou seja, como os dados serão consolidados;
d)     Preparação das tabelas de “fatos”, que são os dados detalhados coletados.

3.3.4 Projeto físico do banco de dados

a)      Modelar a estrutura lógica dos dados com base no modelo dimensional.

3.3.5 Projeto de extração e transformação

a)      Definição do processo de integração dos dados;
b)      Utilização de técnicas de condensação, filtros, conversão e derivação de dados;
c)      Aplicação de técnicas de produção de dados virtuais a partir de dados existentes;
d)     Simulação do processo de atualização.

3.3.6 Desenvolvimento de aplicações ou projetos de BI

a)      As aplicações de BI precisam ter uma interface amistosa;
b)      Os dados devem estar disponíveis de forma clara para os usuários;
c)      Priorizar a interface web.

3.3.7 Validação e teste

a)      Conferência das informações;
b)      Simulação de volume e processamento de dados;
c)      Validação dos dados históricos.

3.3.8 Treinamento

a)      O treinamento deve ter ênfase nos usuários gestores do negócio;
b)      Treinamento baseado na ferramenta utilizada;
c)      Treinamento específico para análise das informações de forma analítica.

3.3.9 Implantação

a)      Instalação e disponibilização do sistema;
b)      Acompanhamento dos usuários.

3.4 DIFICULDADES NA IMPLANTAÇÃO DO BI

            Existem diversas dificuldades na implantação de um projeto de BI, que vão desde as questões de tecnologias e ferramentas até a mudança da cultura interna da organização. Segundo Primak (2008, p. 97) estudos revelam que mais da metade dos projetos de BI não são concluídos, e não trazem os resultados esperados. Grande parte desses projetos fracassam em consequência de erros, a começar pelo desconhecimento do que de fato é Business Intelligence.

O conceito de BI deveria estar associado a estratégia corporativa, porém muitas empresas e profissionais consideram o BI como apenas mais um projeto de tecnologia da informação. Muitas vezes essa visão é distorcida pelos próprios fornecedores de soluções, que querem vender BI como uma onda tecnológica, associada aos sistemas de gestão empresarial e de relacionamento com os clientes.

A adoção de um sistema de gestão empresarial requer uma mudança de cultura da organização. Porém, o BI deve se adequar a forma de trabalhar da empresa, implementando suas funções alinhadas à estratégia de negócios.

“O problema é que as empresas já estavam acostumadas a tomar decisões e a lidar com grande quantidade de dados muito antes das ferramentas de BI serem desenvolvidas. Por isso, o esforço de se implementar um projeto é justamente o de inserir ferramentas e soluções sobre o que já existe”. (PRIMAK, 2008, p. 98).

A dificuldade no treinamento e capacitação dos profissionais está mais ligada à mudança de cultura no trabalho. Os gestores devem passar a ser analistas das informações disponibilizadas pelas ferramentas de BI. Primak (2008, p. 103) diz que “quanto mais analíticos forem seus colaboradores, mais competitiva se tornará a companhia”.

A seleção de hardware e software também é uma dificuldade no processo de implantação do BI. Devem ser analisadas todas as características funcionais das ferramentas, bem como a experiência do fornecedor da solução e a qualidade dos serviços de implementação.

As fases de preparação, extração e tratamento dos dados são fundamentais para que o projeto de Business Intelligence possa ter sucesso. Se os dados não forem consistentes e corretos, todo o projeto ficará comprometido. Este trabalho de construção do Data Warehouse requer muito estudo e compreensão do negócio da empresa e deve ser feito por profissionais qualificados.

Outro ponto fundamental e alinhar o projeto de BI ao conhecimento organizacional. O BI não poderá dizer para onde a empresa deve ir, mas através de um processo contínuo de geração de informação e conhecimento, poderá contribuir e alimentar o conhecimento organizacional.

Por fim, todos esses esforços devem seguir as melhores práticas definidas no planejamento estratégico empresarial. Muitas pequenas e médias empresas podem não possuir um planejamento estratégico bem definido, mas isso é muito importante  para poder relacionar o sistema de BI com a estratégia da empresa para fazer o melhor uso das informações que esse sistema proporcional tornando a empresa mais inteligente e competitiva.

3.5 OBTENÇÃO DE RESULTADOS

            A implantação de um sistema de BI pode ser feita em empresas dos mais diversos ramos de atuação. Para exemplificar alguns resultados práticos obtidos, serão descritos alguns indicadores de desempenho aplicados em uma empresa distribuidora de energia elétrica.

O sistema de BI foi implantado em diversos setores da empresa, utilizando informações integradas disponibilizadas principalmente pelo sistema de gestão empresarial da empresa. Para gerenciar as informações foi disponibilizado um servidor específico para o Data Warehouse, e foi instalado um sistema para controlar o processo de extração e preparação dos dados operacionais, disponibilizando-os para as análises gerenciais. Todos os indicadores de desempenho definidos pela empresa são processados automaticamente e disponibilizados para a gerência. Um sistema de alertas avisa a gerência (por e-mail) quando algum indicador fica fora dos padrões que foram previamente definidos pela empresa. Esses padrões fazem parte do planejamento estratégico da empresa ou são definidos pela ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica.

No setor contábil foi aplicado dentre outros, o indicador de desempenho corrente, para medir o nível de otimização na aplicação dos recursos disponíveis em relação ao faturamento de energia. Antes da implantação do BI este indicador era apresentado em planilha, preparada com dados do sistema contábil e do sistema de faturamento no final de cada mês. Com a implantação do BI, este indicador é calculado diariamente pelo sistema de extração e disponibilizado graficamente para a gerência, que pode avaliar e comparar com outros períodos, bem como fazer simulações para períodos futuros. Para nível de gerenciamento este indicador ainda pode ser subdividido para as atividades de distribuição, comercialização e administração.

Para a gestão da distribuição, foi aplicado o indicador de qualidade de energia, calculado pela duração equivalente de interrupção no fornecimento de energia pelo tempo de atendimento. Anteriormente as interrupções no fornecimento de energia eram calculadas somente no final do mês, agora o indicador de qualidade de energia é calculado diariamente com os dados do sistema de gestão da distribuição e sistema de atendimento aos consumidores. Com isso os responsáveis podem acompanhar as metas e valores realizados. Para auxiliar na decisão de melhorias na rede elétrica, o sistema apresenta os equipamentos que tiveram mais problemas, bem como as causas das interrupções.

Para acompanhamento financeiro, o indicador de adimplência foi aplicado de forma geral e fracionado por classe de consumidores: residencial, industrial, comercial, rural e poder público. Após a implantação do BI estes valores são avaliados diariamente e não apenas no final do mês, sempre acompanhando a evolução do indicador e verificando a possibilidade de otimização na arrecadação.

No setor técnico, o indicador de perdas mostra o quanto a empresa deixa de faturar em razão das perdas. As perdas podem ser classificadas como perdas técnicas e perdas comerciais. As perdas técnicas são calculadas pelo sistema de georeferenciamento e são decorrentes dos meios físicos e equipamentos de distribuição de energia. As perdas comerciais podem ser por problemas em leituras e faturamento até furtos de energia. O sistema de extração coleta dados dos sistemas de compra, faturamento e georeferenciamento, faz o processamento diário e disponibiliza a informação pronta para a gerência. A melhoria deste indicador pode representar aumento de receita para a empresa.

Outros projetos e indicadores foram implantados nos setores de atendimento, recursos humanos, contabilidade, faturamento e cobrança. Isso demonstra o valor que um sistema de Business Intelligence pode agregar as informações empresariais, auxiliando na tomada de decisões gerenciais.
           

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS


            A implementação de um sistema de inteligência de negócios pode ser considerada complexa e deve passar por diversas etapas. Os sistemas de informação, bem como as ferramentas de BI são imprescindíveis para um bom desenvolvimento dos projetos de BI.

            Entretanto existe uma peça fundamental neste quebra-cabeça que são as pessoas. As pessoas são o capital intelectual da empresa. São elas que tomarão todas as decisões dentro deste processo, desde a definição das estatísticas a serem colhidas, a preparação dos dados e a montagem do Data Warehouse passando pela definição e acompanhamento dos indicadores de desempenho da empresa. Esses profissionais devem desenvolver capacidades analíticas para aproveitar ao máximo as informações disponibilizadas.

            O conhecimento não será gerado automaticamente por um sistema computacional. O conhecimento será o resultado de todo este trabalho desenvolvido pelas pessoas dentro da organização.

5 REFERÊNCIAS


BARBIERI, Carlos. BI – Business Intelligence – Modelagem & Tecnologia. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2001.
BEVILACQUA, José Francisco; BITU, Yuri Aguiar. Business Intelligence (BI) e a abordagem de Gestão Balanced Scorecard (BSC) na Organização. 2003. Dissertação (MBA em Gestão de sistemas de informação) – Coordenação de Pós-Graduação em Lato Sensu em informática, Brasília-DF, Julho de 2003.
CASSARO, Antonio Carlos. Sistemas de Informações para Tomada de Decisões. 3. Ed. São Paulo: Pioneira, 2001.
CORE SYNESIS. Níveis de Maturidade. Core Synesis. Disponível em < http://www.coresynesis.com.br/>. Acesso em: 13 julho de 2008.
DAVENPORT, THOMAS. Ecologia da Informação. 4. Ed. São Paulo: Cultura, 2001.
GOMES, Débora Eulália Tanguella. Avaliação de um Sistema de BI para Suporte a Decisão. 2007. Dissertação (MBA em gestão empresarial) – UNESC – Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma-SC, Novembro de 2007.
PRIMAK, Fábio Vinícius. Decisões com B.I (Business Intelligence). Rio de Janeiro: Ciência Moderna. 2008.
SERRA, Laércio. A Essência do BI. 1. Ed. São Paulo: Berkeley, 2002.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

“TECNO...” e “MÉTODO...” ...logias de 2010

A revista Information Week publica anualmente uma edição com os “Executivos de TI do ano”. Esta matéria é muito valiosa, pois apresenta os projetos em que esses executivos trabalharam bem como as principais tecnologias e metodologias utilizadas nas empresas onde eles atuam. São normalmente grandes empresas de diversos segmentos do mercado, isso proporciona ao leitor uma visão realmente especial sobre como estão sendo aplicadas todas essas tecnologias. Claro que não podemos pensar em simplesmente utilizar ou aplicar as mesmas regras em nossas empresas, mas o aprendizado é fundamental.

Neste post, vamos fazer uma análise sobre a utilização dessas tecnologias, vamos fazer uma espécie de tabulação para podermos comparar principalmente as metodologias semelhantes utilizadas por várias empresas, baseadas na edição número 225. Com isso, podemos avaliar como nossa empresa pode fazer o melhor uso desses recursos no seu ambiente, independente do número de funcionários.

Tecnologias, metodologias e processos em destaque

. Preocupação com infraestrutura; ******
Esta preocupação é uma constante, considerando sempre os níveis de crescimento almejados pela empresa, além de ser uma área muito ampla nas empresas.

. TI alinhada ao negócio; ******
Este parece ser jargão da área de TI, porém isso está cada vez mais atual e real. Muitas empresas possuem especialistas de negócio dentro da área de TI, bem como especialistas de TI dentro das áreas de negócio.

Gerenciamento de indicadores estratégicos é importante para as empresas. Não precisamos de muitos indicadores, mas alguns que demonstrem a realidade do negócio e que realmente auxilie na melhoria contínua.

. Cobit; *****
Podemos destacar que as empresas realmente estão usando um guia de boas práticas para a gestão da tecnologia da informação. Cada uma com suas particularidades, adaptando a sua prática, mas aproveitando todo o conhecimento deste framework.

. Estratégias para Business Intelligence; *****
Gerar resultados a partir da utilização de uma ferramenta de BI não é tarefa tão simples. Por isso as empresas devem definir e aplicar estratégias claras para seus projetos de BI. 

. Gerenciamento de contratos com SLA; *****
Os níveis de serviços devem ser gerenciados não apenas para contratos fornecedores externos, mas para projetos dentro da própria organização, como por exemplo serviços de email ou aplicações próprias.

. Gerenciamento de processos flexíveis; *****
No post anterior escrevi que as empresas que apostam em processos e metodologias podem atingir rapidamente um grau de excelência em seus serviços de tecnologia. Porém não podemos permitir que esses processos tornem-se um empecilho para a produtividade da empresa. Por isso não deve esquecer-se de flexibilização no momento do mapeamento.

. Pesquisa e inovação; *****
Empresas de tecnologias ou mesmo um setor de informática deve sempre se preocupar com a pesquisa e inovação em novas tecnologias ou ferramentas ou novas formas de fazer determinados trabalhos, procurando sempre maximizar resultados, aumentar produtividade, melhorar a usabilidade de aplicações, diminuírem custos entre tantos outros benefícios almejados pelos usuários e pela empresa. Pequenas e médias empresas normalmente não podem dar-se ao luxo de ter equipes voltadas somente para pesquisa, mas deve contar com pessoas de visão para acompanhar as novidades e pensar sobre como aproveitar esses recursos.

. Aplicar as melhores práticas; ****
Guias de melhores práticas estão disponíveis e são valiosos. Vale a pena investir e fazer as coisas do jeito que muitos já estão fazendo.

. Capacitação das equipes de TI; ****
A formação e qualificação de equipes são importantes, principalmente na área de TI, mas isso não depende apenas da empresa.

. Consolidação de aplicações; ****
Podemos notar uma preocupação em consolidação e padronização das aplicações. Isso gera um ganho para a empresa, pois pode centralizar os contratos com menos fornecedores, bem como facilita o gerenciamento dos recursos dessas aplicações.

Gerenciar projeto deve ser visto como investimento. A empresa precisa ter clareza dos projetos que estão sendo executados, as metas e resultados obtidos em cada projeto.

. Governança corporativa; ****
Este é um termo muito amplo, que envolve os processos que regulam como sua empresa é dirigida ou administrada.

. Ambiente colaborativo; ***
Sempre buscamos adotar tecnologias para o aumento de produtividades, mas precisamos também de um ambiente que desperte o interesse e facilite a colaboração entre as pessoas, gerando um círculo virtuoso de conhecimento.

. Itil; ***
Este é o guia preferido para a operação e manutenção dos serviços de TI. As práticas também podem ser adaptadas para a realidade de cada empresa.

. Modernização parque de máquinas; ***
Máquinas novas, com mais poder de processamento e, em contrapartida consumem menos energia. Pode ser um bom negócio. 

. Planejamento estratégico; ***
Planejamento sempre deve estar presente, nem que seja na mente do empresário. Tenha uma visão para 5 anos e reavalie sempre.

. Software SAP; ***
Este item foi incluído por curiosidade. 

. Terceirização; ***
A terceirização apontada pelos executivos é realmente muito ampla, envolve desde serviços de help-desk até locação de laptop.

Além das tecnologias acima também foram apontadas pelos executivos, porém como menor ênfase as seguintes:
. Utilização de software como serviço (SaaS); **
. Virtualização; **
. Cloud computing; **
. Data Center; **
. Diretrizes para mídias e redes sociais; **
. Manter a inteligência do negócio dentro da empresa; **
. Monitoramento da qualidade; **
. Monitoramento de aplicações; **
. PMbok; **
. Responsabilidade social; **
. Sustentabilidade; **
. Adotar tecnologias para o aumento da produtividade; *
. Aplicações móveis; *
. CMMi; *
. Pesquisa de satisfação interna; *
. Segurança da informação; *
. SOA; *
. TI verde; *
. Dentre outras.

Podemos notar que existem muitas tecnologias e metodologias apontadas e que estão sendo utilizadas por essas empresas. Agora, podemos olhar para nossa empresa, nosso setor e ver como isso pode ser aplicado. Qual o propósito de usar essa ou aquela tecnologia? Isso vai fazer bem para minha empresa ou é apenas modismo?

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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Processos e metodologias

No trabalho com desenvolvimento de software, somos prestigiados com muitas informações de todas as áreas de uma empresa. Uma das áreas muito interessante de se trabalhar, a de automação e gestão de processos de negócios está se tornando cada vez mais relevante.

As empresas que apostam em processos e metodologias podem atingir rapidamente um grau de excelência em seus serviços de tecnologia. Você pode trabalhar no desenvolvimento de sistemas, em projetos de implantação ou mesmo dando suporte diário para usuários e clientes. Independente da área de atuação, se você tiver nos seus processos, alto nível de maturidade, aplicação das melhores práticas e metodologias de processos, poderá obter resultados muito melhores que os atuais.

O mapeamento dos processos é uma etapa importante para qualquer empresa. O resultado do mapeamento deve mostrar todas as atividades relativas a determinado processo, bem como documentá-los de forma que seja entendido por todos os colaboradores. Diagramas de processos, fluxogramas e descrição de atividades devem ser detalhados, bem como responsáveis e frequências dessas atividades.

Metodologias para mapeamento de processos

Dentre as metodologias podemos destacar BPM – Business Process Modeling, ou modelagem de processos de negócio.  Esta "modelagem" é utilizada no contexto da "Gestão de Processos de Negócios". (Wikipédia)

Uma das formas de apresentação dos processos é através de modelos BPMN (Business Process Modeling Notation), que é uma interface gráfica de representação da especificação de processos de negócio em um fluxo de trabalho.

Veja um exemplo simples de processo


Existem diversas ferramentas para modelagem de processos, dentre elas o Visio, Intalio e BizAgi. Essas ferramentas podem ser utilizadas para desenhar desde simples até processos complexos com recursos de automação de execução.


Nos próximos posts vamos falar sobre alguns estudos feitos sobre Business Intelligence, bem como o artigo sobre este mesmo tema desenvolvido na pós-graduação. Vamos destacar a relação entre o mapeamento de processos e a melhor qualidade na prestação de serviços de tecnologia bem como nas entregas de seus projetos.

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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Como não quebrar uma empresa

A revista Exame edição 964 publicou um artigo bem curto, mas muito interessante e atual. O texto intitulado “Como quebrar uma empresa”, pode ser acessado em http://bit.ly/bSkGz8, mostra os 10 mandamentos para você quebrar uma empresa. 

Todos os itens são válidos e fazem o empreendedor ou profissional pensar um pouco sobre como está seu ambiente, suas ações e relações no trabalho.

Por outro lado penso que o artigo foi muito negativo, por isso resolvi escrever algumas receitas simples que podem auxiliar ou servir de antídoto para neutralizar os efeitos de cada um dos mandamentos.

A numeração abaixo segue a mesma do artigo original.

1. Arrisque mais, mostre a sua cara, calcule os riscos e inove em tudo que fizer. Mostre que você quer e pode fazer.
2. Busque coisas novas, novas formas de fazer. Crie e cultive uma cultura em sua empresa.
3. Nada do que aprendemos é só nosso. Compartilhe, delegue, conviva com as pessoas, inspire e forme seus talentos, seja um exemplo dentro de sua empresa. Sorria.
4. Tente, peça ajuda, faça, erre. Mostre seu erro e faça certo na próxima.
5. Ética em primeiro e qualquer lugar.
6. Use seus neurônios. Invista mais de seu tempo em planejamento e gaste menos corrigindo ou refazendo.
7. Visão holística. Você deve conhecer muito de seu negócio e um pouco de tudo que o cerca.
8. Toda empresa precisa ter e saber de seus processos. Isso deve melhorar a organização, mas a criatividade só será aflorada se as pessoas tiverem liberdade para voar.
9. Seja claro e objetivo na sua comunicação.
10. O passado passou, pouco importa. O presente e o futuro são seus sonhos. 
“Viva na razão da emoção”.

Essas são apenas algumas opiniões sobre cada um desses itens. O mais importante é que cada um avalie suas ações no ambiente corporativo, tanto como profissional colaborador ou empreendedor. Não esqueçamos também do nosso lado pessoal, onde podemos aplicar as mesmas regras.
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terça-feira, 13 de abril de 2010

Lançamento oficial do blog AlvaroBrg


Este é um post muito especial, o primeiro do blog AlvaroBrg. Mais uma ferramenta da rede que tem nos ajudado no dia a dia, nossos contatos, desde o simples entretenimento até o aperfeiçoamento profissional.
Com isso podemos manter muitos contatos profissionais no LinkedIn ou responder qualquer tipo de questão no formspring.me/alvarobrg ou ainda falar muita coisa nos 140 caracteres do Twitter

Eu sou o cara aí da foto, com alguns cabelos perdidos por muitos caminhos já trilhados. Muitos caminhos e desafios temos pela frente, parabéns a toda a equipe que se empenhou na realização de mais este grande trabalho!